quinta-feira, 29 de outubro de 2009

CADÊ O MANUAL DE INSTRUÇÕES?


Encontrar a solução para acalmar o choro de um bebê é missão para superpais! Siga as dicas e poupe seus ouvidos

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Primeiro acorda a mamãe, depois o papai e em seguida toda a vizinhança. O bebê não escolhe hora nem lugar para começar o berreiro. Basta sentir-se desconfortável em alguma situação e o bico começa a aparecer até se transformar no tradicional choro. Reação de todo ser humano, chorar é uma maneira espontânea de exteriorizar sentimentos, dores, aflições e alegria. Para os bebês é a única forma de comunicação a fim de expressar a fome, frio, medo, sono, entre outras necessidades.

Segundo o pediatra e neonatologista José Claudionor da Silva Souza, o nascimento pode ser considerado um trauma para quem só conhecia a vida intrauterina. “Até o segundo mês de vida, o RN chora bastante e está relacionado com a adaptação ao novo mundo e hábitos estabelecidos pela família.”

Para o pediatra, a dúvida mais comum dos pais, principalmente os de primeira viagem, é: e agora, o que fazer? O receio de não satisfazer o desejo do filho, especialmente em caso de dor, é assustador. “Não há problema em deixar o pequeno derramar algumas lágrimas. A criança deve aprender a se frustrar em alguns momentos. Mas, para isso, é preciso ter certeza que o bebê está devidamente alimentado, aquecido, limpo e adequadamente confortável”, explica ele.

Para o choro interminável da madrugada, a dica do médico é dar um banho em água morna para o recémnascido relaxar. “Aproveite esse momento para conversar com seu filho em um tom de voz calmo e tranquilo, passando segurança para o bebê.

Outra opção é utilizar o método “bebê rolinho”, ensinado na edição 14 da revista Sempre Materna. Enrole o pequenino em uma manta para que ele sinta-se mais acolhido e aconchegado.

“Deixe fluir o instinto inato maternal/paternal, isso ajudará a aprendermos a ser pai e mãe. Não existe fórmula ou receita de sucesso nessa situação”, finaliza José Claudionor Souza.

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